quinta-feira, 24 de junho de 2010

SERRA PELADA NO CONTEXTO DO PAÍS...

Chega-se a pensar que vivemos n'um país onde o governo é inimigo do povo.Daí que ao colcocar Serra Pelada no contexto vamos ás provas incontestes levado pelo cronista que lá viveu por 12(doze) anos inclusive sendo representante dos garimpeiros junto aos órgãos federais alí acantonados.O povo brasileiro precisa conhecer os meandros daquela epopéia histórica vivida por 110.000 homens pelo que pretendo editar um livro com o título SERRA PELADA NUA E CRUA. É evidente que dentro do famigerado regime capitalista os menos afortunados pagam pelos caprichos de excusos interesses que rodeiam a manipulação da massa! Desde sua descoberta em 1980 tivemos oficialmente uma produção de 85 (oitenta e cinco) toneladas de ouro recolhidos nos porões do Banco Central da República Federativa do Brasil.Quando vendíamos ouro pagava-se regiamente um imposto daí que da sobra proveniente da queima do ouro na Casa da Moeda no Rio de Janeiro ficamos "nós os garimpiros" com uma reserva líquida com 14 bilhões de reais além de hum bilhão na Casa da Moeda concernente a uma Lama Anódica "material estratégico além de 185 milhões na Caixa Econômica Federal." Ora no andamento do processo reinvindicado pela COOGAR cooperativa dos garimpeiros que criamos em 1984 pelo advogado dela o paraense Dr Sérgio Augusto Frazão do Couto,foi pelo Tribunal Federal de Recursos reconhecido nosso direito líquido e certo sem que pudesse aquele pugilo de bravos gosar desse benefício.A COOGAR teve 32.000 associados com a CMG expedida pela Receita Federal devidamente assistida pelo DPF Departamento da Polícia Federal.Essa Cooperativa teve até gente ligada ao governo da época dentro dos anos de chumbo e aí acumularam desmandos e incompetência de toda ordem inclusive sob a chefia de Zequinha Rocha,João Batista Almeida "Dr."Alexandre,Jucá e outros diga -se de passagem que se colocase um crachá n'um cachorro ali seria obrigatoriamente chamado de "doutor".Imagine caro leitor que realidade triste para quem servia gratuitamente a esse país com seu próprio trabalho e recursos pagando na venda do ouro ao ingrato governo o quinhão do imposto.Se pelo comprovante do documento emitido pela Receita Federal deixando de lado o que ficou retido na Caixa teremos para cada garimpeiro o direito de receber:467.750,00 o que tiraria da extrema pobreza 32.000 pessoas para a Classe Média impostergavelmente.
Vale lembrar que 18 de dezembro de 1997o então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso,comprou do FMI 244 kilos de ouro por 2 bilhões de dólares afim de ajudar países como Bolívia,Gana e outros endividados a resolver problemas num ato de caridade completamente inexplicável proporcionando ao Tesouro Americano um lucro líquido de 300 milhões de dólares.
Coisas que o político não consegue explicar e muito menos a gente entender,ajudando o "súditos" de Tio Sam.Estivemos dentro do Palácio da Alvorada com o então Presidente João Figueiredo levando 4.000(quatro mil) garimpeiros afim de dar uma ajuda ao chamado Projeto Curió em consequência do qual foi criada pelo CONGRESSO NACIONAL á RESERVA GARIMPEIRA de SERRA PELADA dentro de 900 hectares rodeando a Cava (área de onde se extraiu o metal) sem nenhum desembolso do governo!diga-se de passagem que essa comitiva de garimpeiros foi a mais ordeira que pisou até hoje os tapetes do Congresso.Pouco tempo depois disso lá esteve um magote de predadores do erário quebrando vidros e pintando o diabo com o nosso dinheiro do imposto suado que se paga regiamente.
Lá no Palácio tive a oportunidade de cantar para o Presidente Figueiredo o Hino de minha autoria que segue anexo mesmo assim por extrema pressão da VALE ele recusou assinar o Projeto Curió que acabava sim de se eleger Deputado federal.
Desse jogo sujo de interesses podemos afirmar que Curió não foi eleito com o voto de nenhum garimpeiro cuja eleição na Serra foi anulada pela Meretíssima Juíza Doutora Ruth do Couto Gurjão respondendo pela Justiça Eleitoral em Marabá na época.
Enfim darei sequência a tantos relevantes fatos vividos pelo cronista ao descrever a façanha vivida pela massa garimpeira as vezes reconhecidamente tão injustiçada pelos que comandavam os destinos do país onde pobre só tem vez de viver mendigando Bolsa Família e Salário mínimo induzidos a votar e dar sequência a desgovernos rodeados genuinamente dos Dirceus "meu não é" Delúbios et caterva gosando privilégios até de enganar o povo com grana na cueca e retirada ilegal no Banco Rural em Brasília.
Enumere após essa crônica o andamento da carruagem onde a Verdade brilhará mais que o sol pois poderá ser vista á noite. Al quebrado pela idade e sono despeço por hoje agradecido pela sua atenção dispensada a esta.

HÉLIO SCHIAVO

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